terça-feira, 27 de setembro de 2011



Jesus e os cegos de nossos dias


cego

ce.goadj (lat caecu1 Que não vê. 2 Alucinado. 3 Desvairado. 4Que atua sem discernimento. 5 Entulhado, entupido, obliterado, obscuro. 6 Que não é traspassante; com abertura somente em uma extremidade ou face: Furo cego. 7 Apagado, indistinto. 8 Sem fio ou gume. 9 Que se desata com dificuldade: Nó cego. 10 Escuro, tenebroso. sm 1 Homem que não vê. 2 Intestino cego, bolso intestinal; ceco. (Dicionário Michaelis online).

E, passando Jesus, viu um homem cego de nascença. E os seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? Jesus respondeu: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus. Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar. Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo. Tendo dito isto, cuspiu na terra, e com a saliva fez lodo, e untou com o lodo os olhos do cego. E disse-lhe: Vai, lava-te no tanque de Siloé (que significa o Enviado). Foi, pois, e lavou-se, e voltou vendo. Então os vizinhos, e aqueles que dantes tinham visto que era cego, diziam: Não é este aquele que estava assentado e mendigava? Uns diziam: É este. E outros: Parece-se com ele. Ele dizia: Sou eu. Diziam-lhe, pois: Como se te abriram os olhos? Ele respondeu, e disse: O homem, chamado Jesus, fez lodo, e untou-me os olhos, e disse-me: Vai ao tanque de Siloé, e lava-te. Então fui, e lavei-me, e vi. João 9:1-11. (Almeida Corrigida e Revisada Fiel).

O cego da passagem acima precisava de um encontro com o Senhor e o capítulo prossegue centrado nos diálogos entre Jesus, o cego, fariseus e tantos outros envolvidos que testemunharam o milagre. Este fato narrado na bíblia ocorreu há quase dois mil anos atrás, parece-nos distante, mas diante de tantos avanços, temos a impressão de que pouca coisa mudou. Os cegos (chamados atualmente de deficientes visuais), ainda estão à margem da nossa sociedade e são encontrados nas esquinas das cidades vendendo jogos da Loto, Mega Sena, em subempregos ou na informalidade como camelôs. Se isto acontece hoje em nossos dias, imagine na época de Jesus?

Na convivência com deficientes visuais, temos exemplos de pessoas que casaram, cuidaram muito bem de seus filhos e hoje tem a honra de verem os seus netos crescendo. Outros se realizaram profissionalmente, atuando em empresas ou passaram em concursos concorridos. E tantos outros estão cursando faculdade ou são profissionais formados.

Muitas pessoas associam a cegueira à invalidez, um conceito totalmente errado e contrário à bíblia. Esquecem que eles são como nós, que erram e acertam, tem projetos de vida, sonhos e desejos.

O Senhor é maravilhoso, Ele não somente se importou com a necessidade daquele cego, mas com a pessoa que ali estava. A cura física foi apenas um meio de se aproximar daquele homem, de conhecer seus problemas e dificuldades que não se resumiam na falta de visão. Certamente ele vivenciava diariamente a invisibilidade social, a inferioridade, a baixa auto-estima, muitas críticas e também a rejeição e nós temos os sentimentos que ele. Não nos sentimos assim, quando esquecem do nosso aniversário? Ou quando uma pessoa importante nos ignora, nos trata mal ou nos decepciona?

Jesus dedicou sua atenção àquele cego e nos deixou o Seu Exemplo no texto bíblico não para vermos como uma metáfora, mas para fazermos igual ou até mesmo melhor.

A necessidade do deficiente visual não é apenas uma ajuda financeira ou educacional, mas amparo físico, emocional e principalmente espiritual. Esta é a proposta do Ministério Siloé, uma visão dada não para alguns ou para um grupo, mas para toda a Igreja, para todo o Corpo de Cristo. Não seja um cego espiritual.

E disse-lhe Jesus: Eu vim a este mundo para juízo, a fim de que os que não vêem vejam, e os que vêem sejam cegos. E aqueles dos fariseus, que estavam com ele, ouvindo isto, disseram-lhe: Também nós somos cegos? João 9:39-40

Em Cristo,

Ministério Siloé.

FIDELIDADE
s.f. Exatidão em cumprir suas obrigações, em executar suas promessas: jurar fidelidade. / Afeição e lealdade constante: fidelidade de um amigo. / Obrigação recíproca dos esposos de não cometer adultério. / Exatidão, semelhança: fidelidade de uma narração. / Lealdade; probidade.

Lc 15. 16-17: E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte da fazenda que {me} pertence. E ele repartiu por eles a fazenda. E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua e ali desperdiçou a sua fazenda, vivendo dissolutamente.

Ao refletir sobre o que seria a fidelidade, acabei chegando a uma conclusão que talvez não seja somente minha, mas da maioria das pessoas. Sempre que esta palavra vem a minha mente, associo-a automaticamente ao casamento, o que é errado e contraditório, pois é citada na bíblia como uma das características de Deus: Saberás, pois, que o SENHOR teu Deus, ele é Deus, o Deus fiel, que guarda a aliança e a misericórdia até mil gerações aos que o amam e guardam os seus mandamentos. Dt. 7.9. Isso demonstra que não devemos viver a fidelidade somente no casamento, mas principalmente fora dele, diariamente em nossa vida.
O personagem da parábola citada por Jesus (no início do texto), é do filho mais novo de certo homem, que decide pedir ao seu pai, sua parte na herança, gastando-a de maneira impulsiva e irresponsável. O filho não se importava com o pai, desejava-lhe a morte, estando mais interessado no retorno financeiro, do que no relacionamento existente entre os dois. A herança só é concedida aos herdeiros, após a morte do dono dos bens, o que reforça ainda mais esta visão de descaso e negligência do filho em relação ao pai. Quantas vezes não somos assim com Deus, quando em nossas orações e campanhas, buscamos mais as bênçãos, do que o próprio Deus. Barganhamos com nosso Pai, buscando através de uma comunhão interesseira, falsa e nojenta, receber o melhor desta terra, e quando abençoados seguimos o nosso caminho esquecendo Daquele que nos Criou e nos ama.
O pai poderia abandonar o filho, quando este volta pedindo-lhe ajuda, mas ele opta por esquecer o passado, aceitando-o novamente. O filho conhecia o caráter do pai e sabia que ele nunca lhe viraria as costas, seria sempre perdoado e aceito. A simples lembrança do carinho, da fidelidade e calor da casa paterna o constrangeu a se arrepender, retornar e não mais cometer o mesmo erro. Assim devemos ser nós com o nosso Criador, que hoje podemos chamar de Pai. 


Pai,

Que a cada dia, o meu coração seja grato pelo teu amor, constrangido por tanta ternura e compaixão. Ensina-me os teus caminhos. Capacita-me a aprender com os meus erros, mas ajuda-me também a acertar, andando de acordo com a Tua Palavra. Se desviar, que o Senhor me encontre no caminho, me fazendo retornar a Tua Casa, onde encontro carinho, amor e descanso. Ensina-me a viver a FIDELIDADE diariamente, em todas as áreas da minha vida: espiritual, pessoal, familiar, amorosa e tantas outras que o Senhor sabe que preciso ser fiel.

Em nome de Jesus, 

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Com qual rosto que eu vou?



Qual é a imagem de nós mesmos que desejamos projetar


Respondeu, porém, Jó, dizendo: “Ainda hoje a minha queixa está em amargura; a minha mão pesa sobre meu gemido. Ah, se eu soubesse onde o poderia achar! Então me chegaria ao seu tribunal”. Exporia ante ele a minha causa, e a minha boca encheria de argumentos.
  

Jó não era um foragido da justiça, alguém que tentava se esconder de seu devedor, se disfarçar e mudar para endereço desconhecido. Ele está disposto a um confronto com Deus e revela um intenso e profundo desejo de se encontrar com o Reto Juiz. Quer entender, quer concertar quer expor a sua causa e se possível, negociar.
Uma reação bem humana é esconder a verdadeira identidade desenhando, com traços fortes e acentuados uma imagem mais aceitável. O papel aceita tudo. Às vezes, em nossas declarações, insistimos e superestimamos nossa honestidade, esforço e justiça. Há ainda quem constrói uma imagem mais elevada por detrás de alegações de visões de anjos e demônios, tentando construir uma auréola espiritual ao se redor, induzindo as pessoas a pensar que são seres extraordinários. Outros escondem projetos sombrios por detrás de frases como: “Deus me disse, me orientou, me revelou, etc...”
Para chegar perto deste tipo de gente é necessário atravessar barreiras subjetivas e físicas: Distanciamento, faixas de contenção, evasivas, seguranças, distorções e mentiras. Acrescentem-se ainda os pseudônimos, a pseudo espiritualidade, as pseudo profecias, os pseudo ensinamentos, as pseudo visões, pseudo revelações e disfarces religiosos.
Ele sabia que Deus não contenderia com um humano, utilizando-se de força desproporcional, embora tivesse um enorme arsenal de balas na agulha, e balas de diversos calibres. 
“Porventura segundo a grandeza de seu poder contenderia comigo? Não: ele antes me atenderia. Ali o reto pleitearia com ele, e eu me livraria para sempre do meu Juiz”.
Mas Jó não deixa de revelar a sua frustração, pois, apesar de seus esforços, não consegue achar o endereço deste tribunal celestial.
“Eis que se me adianto, ali não está; se torno para trás, não o percebo. Se opera à esquerda, não o vejo; se se encobre à direita, não o diviso”.

Este tipo de gente tem um encontro com Deus diário 

VEJA EM VÍDEO
http://www.livestream.com/naosnews/video?clipId=flv_4c971f87-28c8-47cd-8dba-7103bc570f61

A Sua Família Cavaria a Sua Própria Sepultura?

Meditações sobre Família e Martírio

Muitos (talvez não todos) dos que lêem este livro estão bem distante da ameaça de martírio. Contudo, as palavras de Jesus têm de ser ouvidas por todos. Dias virão em que elas serão mais relevantes do que parecem hoje. E, mesmo em nossos dias, as palavras de Jesus são tremendamente importantes para milhares de cristãos. David Barret estima, em suas pesquisas anuais, que 164.000 cristãos morreram como mártires todos os anos, no século XX, o qual é provavelmente o mais sangrento de todos os séculos. Isso não deve surpreender a nenhum verdadeiro cristão. “Amados, não estranheis o fogo  ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo” (1 Pedro 4.12). Todos devemos ouvir as palavras de Jesus:Antes, porém, de todas estas coisas, lançarão mão de vós e vos perseguirão, entregando-vos às sinagogas e aos cárceres, levando-vos à presença de reis e governadores, por causa do meu nome; e isto vos acontecerá para que deis testemunho. E sereis entregues até por vossos pais, irmãos, parentes e amigos; e matarão alguns dentre vós. Contudo, não se perderá um só fio de cabelo da vossa cabeça. É na vossa perseverança que ganhareis a vossa alma (Lucas 21.12-13, 16, 18-19).

Sem dúvida, será difícil não somente morrer por Cristo às mãos de homens injustos, mas também ter os membros de nossa própria família, à semelhança de Judas, nos entregando com um beijo. Todavia, haverá outras histórias. Nem todas as famílias falharão naquele tempo. Algumas se revelarão como ouro. Ouvir a respeito dessas famílias e da fé exercida por tais pessoas ajudarão a você e a seus amigos e familiares a ficarem preparados. Quero contar-lhe a história da família Haim, do Camboja.


No vilarejo de Siem Riep (no Camboja), Haim, um mestre cristão, “sabia que os jovens soldados comunistas, de traje preto, ao atravessarem os campos, agora vinham buscá-lo… Haim já tinha determinado que, ao chegar a sua vez, morreria com dignidade e sem queixas. Desde a “Libertação”, em 17 de abril de 1975, qual o cambojano que não pensara neste dia?… Toda a família de Haim estava reunida naquela tarde. Eles eram “a velha caspa”, “o sangue ruim”, “inimigos da revolução gloriosa”, “agentes da CIA [Central Intelligence Agency]!” Eles eram cristãos.
A família passara a noite acordada, confortando-se mutuamente e orando uns pelos outros, enquanto permaneciam amarrados juntos, na grama úmida, debaixo de algumas árvores. Na manhã seguinte, os jovens soldados retornaram e os levaram de seu Getsêmani ao lugar de execução, aos “campos de extermínio”… 

A família recebeu ordens de cavar uma sepultura bem ampla, para eles mesmos. Então, concordando com o pedido de Haim, de se prepararem, por alguns momentos, para a morte, pai, mãe e filhos, com mãos unidas, ajoelharam-se ao redor da cova aberta. Com súplicas altissonantes a Deus, Haim começou exortando tanto os soldados como todos os que os olhavam de longe a se arrependerem e crerem no evangelho. 

Então, em pânico, um dos filhos mais novos de Haim se colocou de pé, correu em direção aos arbustos dos arredores e desapareceu. Haim se levantou e, com admirável frieza e autoridade, prevaleceu em convencer os soldados a não perseguirem o menino e a permitirem que ele o chamasse de volta. A aglomeração de espectadores que observavam ao redor das árvores, os soldados e a família pasmada, ainda de joelhos à beira da cova, olhavam com admiração, enquanto Haim começou a chamar o seu filho, rogando-lhe que retornasse e morresse junto com sua família. “Que comparação”, bradou Haim, “ganhar apenas mais alguns dias na selva, como um fugitivo, um miserável e solitário, em vez de unir-se à sua família, momentaneamente ao redor da sepultura, mas em breve ao redor do trono de Deus, livres para sempre, no Paraíso?” Depois de alguns minutos de tensão, alguns arbustos foram abertos, e o rapaz, chorando, caminhou lentamente ao seu lugar, entre os familiares ajoelhados. “Agora, estamos prontos para ir”, disse Haim aos soldados. 
Poucos dos que presenciaram esse acontecimento duvidaram que as almas daqueles cristãos, cujos corpos tombaram silenciosamente à cova que eles mesmos abriram, ascenderam ao céu, a um lugar preparado pelo Senhor deles (Don Cormack, Killing Fields, Living Fields: An Unfinished Portrait of the Cambodian Church — the Church That Would Not Die, Crowborough, England: Monarch Publications, 1997, p. 233-234).

Haim e sua família não morreram em vão, e nada nos intimidará, se você e eu formos motivados a fixar nossos pensamentos nas coisas que são do alto, para amarmos a Cristo mais do que a este mundo e sermos tão radicalmente livres para o amor, o testemunho e a coragem, na causa da verdade.





Quando o Querer e o Dever Não se Harmonizam

Vivendo entre a permissão e a hipocrisia
Se o seu “querer” não se conforma com o “dever” estabelecido por Deus, o que você pode fazer para ter paz? Vejo pelo menos cinco estratégias possíveis.
1. Você pode evitar pensamentos sobre o “dever”. Esta é a estratégia mais comum no mundo. Muitas pessoas simplesmente não dedicam energia para considerar o que deveriam estar fazendo e não o estão fazendo. É mais fácil apenas deixar o rádio tocando.
2. Você pode reinterpretar o “dever”, para que este se pareça com o seu “querer”. Isto é um pouco mais sofisticado; portanto, não é muito comum. Geralmente exige uma educação especializada, para ser feito com credibilidade; ou, a graduação em um seminário pode fazer isso com requinte. (Eu acredito firmemente tanto na educação especializada como no seminário!)
3. Você pode reunir os poderes da sua vontade para realizar uma forma de “dever”, embora não tenha o “querer” em seu coração. Isso parece muito bom e, freqüentemente, é mal interpretado como uma virtude, até por aqueles que o fazem. De fato, há uma filosofia que diz: “O dever sem o querer é a essência da verdadeira virtude”. O problema desta filosofia é que Paulo disse: “Deus ama a quem dá com alegria” (2 Coríntios 9.7). Isso coloca os que contribuem por “dever” em uma situação precária.
4. Você pode sentir contrição pelo fato de que o seu “querer” é muito pequeno e frágil — como um grão de mostarda. Depois, se você tiver a capacidade, cumpre o “dever” pelo esforço da vontade, enquanto lamenta que seu “querer” seja fraco e ora para que este logo seja restaurado. Talvez este até seja restaurado enquanto você realiza o “dever”. Isto não é hipocrisia. A hipocrisia oculta a ausência do “querer” e finge que ele existe. A virtude confessa o desejo deficiente na esperança de que a graça perdoará e restaurará.
5. Por meio da graça, você pode buscar a Deus, para que Ele lhe dê o  “querer”, de modo que, chegando o momento de cumprir o “dever”, você terá o “querer”. Em última instância, o “querer” é um dom de Deus. “A mente da carne é hostil para com Deus… e não é capaz de submeter-se à lei de Deus” (Romanos 8.7 — tradução do autor). “O homem natural não pode entender as coisas do Espírito de Deus… por que elas são apreciadas espiritualmente” (1 Coríntios 2.14 — tradução do autor). “Na expectativa de que Deus lhes conceda… o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade” (2 Timóteo 2.25).
A doutrina bíblica do pecado original se resume nisto (emprestado de Agostinho): Somos livres para fazer o que gostamos, mas não somos livres para gostar do que deveríamos gostar. “Pela desobediência de um só homem [Adão], muitos se tornaram pecadores” (Romanos 5.19). Esta é a nossa condição. E sabemos, com base em nosso próprio coração e nas Escrituras, que somos responsáveis pela corrupção de nosso “querer”. De fato, quanto melhor nos tornamos, tanto mais nos envergonhamos de sermos maus, e não apenas de fazermos o mal. Como disse N. P. Williams: “O homem comum pode sentir-se envergonhado de praticar o que é errado, mas o santo, capacitado com o aprimoramento superior de uma sensibilidade moral e poderes perspicazes de introspecção, se envergonha de ser o tipo de pessoa que está sujeito a praticar o que é errado” (citado em Edward Oakes, “Original Sin: A Disputation”, First Things, nº 87, novembro de 1998, p. 24).
A obra soberana e espontânea de Deus em mudar o coração é a nossa única esperança. Portanto, temos de pedir-Lhe um novo coração. Temos de orar para que Ele nos dê o “querer” — “Inclina-me o coração aos teus testemunhos e não à cobiça” (Salmos 119.36). “Alegra a alma do teu servo, porque a ti, Senhor, elevo a minha alma” (Salmos 86.4). Deus prometeu fazer isto: “Porei dentro de vós o meu Espírito e farei que andeis nos meus estatutos” (Ezequiel 36.27). Isto é a nova aliança comprada com o sangue de Jesus (ver Hebreus 8.8-13; 9.15). “Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna” (Hebreus 4.16).


terça-feira, 30 de agosto de 2011

10 verdades que pregamos sobre 10 mentiras que praticamos





Certo pastor estava buscando levar a igreja à prática da comunhão e da devoção experimentadas pela igreja primitiva (conforme descrita em Atos dos Apóstolos). Logo recebeu um comunicado de seus superiores: “Estamos preocupados com a forma como você vem conduzindo seu trabalho ministerial. Você foi designado para tomar conta dessa igreja e a fez retroceder, pelo menos, uns 40 anos! O quê está acontecendo?”. O pastor respondeu: “40 anos? Pois então lamento muitíssimo! Minha intenção era fazê-la retroceder uns 2.000!”.

Atualmente temos acompanhado um retrocesso da vivência e prática cristãs. Mas, infelizmente, não é um retrocesso como o da introdução acima. Algumas das verdades cristãs têm sido negadas na prática. Como diz Caio Fábio, muitos de nós somos “crentes teóricos, entretanto, ateus práticos”. Segue-se uma pequena lista dos top 10 das verdades que pregamos (na teoria) acerca das mentiras que vivemos (na prática):

I - “SÓ JESUS SALVA” é o que dizemos crer. Mas o que ouvimos dizer é que só é salvo, salvo mesmo, quem é freqüente à igreja, quem dá o dízimo direitinho, quem toma a santa ceia, quem ganha almas para Jesus, quem fala língua estranha, quem tem unção, quem tem poder, quem é batizado, quem se livrou de todo vício, quem está com a vida no altar (seja lá o que isso signifique), quem fez o Encontro, etc e etc. Resumindo: em nosso conceito de salvação, só é salvo aquele que não me escandaliza.

II - “DIANTE DE DEUS, TODOS OS PECADOS SÃO IGUAIS” é o que dizemos crer. Mas, diante da igreja, o único pecado é fazer sexo fora do casamento. Quando um irmão é pego em adultério, é comum ouvirmos o comentário: “O irmão fulano caiu...”. Ou seja, adultério é visto como uma “queda”. Mas a fofoca que leva a notícia do adultério de ouvido a ouvido é permitida (embora, na Bíblia haja mais referências ao mexeriqueiro do que ao adúltero). Estar com o nome ‘sujo’ no SPC é permitido, embora a Bíblia condene o endividamento. Ser glutão é permitido, a ‘panelinha’ é permitida, sonegar imposto de renda é permitido (embora seja mentira e roubo), comprar produto pirata é permitido (embora seja crime) construir igreja em terreno público é permitido (embora seja invasão).

III - “AUTOFLAGELAÇÃO É SACRIFÍCIO DE TOLO”, é o que dizemos crer. Condenamos o sujeito que faz procissão de joelhos, que sobe escadarias para pagar promessas. Ainda assim praticamos um masoquismo espiritual que se expõe em frases do tipo: “Chora que Deus responde”; “a hora em que seu estômago está doendo mais é a hora em que Deus está recebendo seu jejum”; “quando for orar de madrugada, tem que sair da cama quentinha e ir para o chão gelado”; “tem que pagar o preço”.

IV - “ESPÍRITO DE ADIVINHAÇÃO É DIABÓLICO” é o que dizemos crer, mas vivemos praticando isso nas igrejas, dentro dos templos e durante os cultos!
- Olha só a cara do pastor. Deve ter brigado com a esposa.
- A irmã Fulana não tomou a ceia. Deve estar em pecado.
- Olha o irmão no boteco. Deve estar bebendo...
- Olha só o jeito que a irmã ora. É só para se amostrar...
- Olha a irmã lá pegando carona no carro do irmão. Hum, aí tem...

V - “DEUS USA QUEM ELE QUER” é o que dizemos. Mas também dizemos: Deus não pode usar quem está em pecado; Deus não usa ‘vaso sujo’; “Como é que Deus vai usar uma pessoa cheia de maquiagem, parecendo uma prostituta?”.

VI - “DEUS ABOMINA A IDOLATRIA” dizemos. Mas esquecemos que idolatria é tudo o que se torna o objeto principal de nossa preocupação, lealdade, serviço ou prazer. Como renda, bens, futebol, sexo ou qualquer outra coisa. A questão é: quem ou o quê regula o meu comportamento? Deus ou um substituto? Há até muitas esposas, por exemplo, que oram pela conversão do marido ao ponto disso tornoar-se numa obsessão idolátrica: “Tenho que servir bem a Deus, para ele converter meu marido”; “Não posso deixar de ir a igreja senão Deus não salva meu marido”; “Preciso orar pelo meu marido, jejuar pelo meu marido, fazer campanhas pelo meu marido, deixar de pecar pelo meu marido”. Ou seja, a conversão do marido tornou-se o objetivo final e Deus apenas o meio para alcançar esse objetivo. E isso também é idolatria.

VII - A BÍBLIA É A ÚNICA REGRA DE FÉ E PRÁTICA CRISTÃS
...Eu sei que a Bíblia diz, mas o Estatuto da Igreja rege...
... Eu sei que a Bíblia diz, mas nossa denominação não entende assim
... Eu sei que a Bíblia diz, mas a profeta revelou que é assim que tem que ser
... Eu sei que a Bíblia diz, mas o homem de Deus teve um sonho...
...Eu sei que a Bíblia diz, mas isso é coisa do passado...

VIII - DEUS ME DEU ESTA BENÇÃO!
...mas eu paguei o preço.
...mas eu fiz por onde merece-la.
...mas não posso dividir com você porque posso estar interferindo na vontade de Deus. Vai que Ele não quer que você tenha... Se você quiser, pague o preço como eu paguei.

IX - NÃO SE DEVE JULGAR PELAS APARENCIAS. AS APARENCIAS ENGANAM – mas frequentemente nos deixamos levar por elas para emitirmos nossos juízos acerca dos outros. Julgamos pela roupa, pelo corte de cabelo, pelo tamanho da saia, pelo tipo de maquiagem (ou a falta dela), pelo jeito de andar, de falar, pelo aperto de mão, pela procedência. Frequentemente, repito: frequentemente falamos ou ouvimos alguém falar: “Nossa! Como você é diferente do que eu imaginava. Minha primeira impressão era de que você era outro tipo de pessoa”.

X - A SANTIFICAÇÃO É UM PROCESSO DE DENTRO PARA FORA (é o que dizemos) – na prática não basta ser santo, tem que parecer santo. Se a tal ‘santificação’ não se manifestar logo em um comportamento pré-estabelecido, num jeito de falar, andar, vestir e de se comportar é porque o sujeito não se ‘converteu de verdade’

FONTE: Gosto de Ler através de Barbara Matias

Disponível em:
http://www.cristaoconfuso.com/2010/07/10-verdades-que-pregamos-sobre-10.html#ixzz1WY63UOkF

Acho que desta lista, li apenas a "Quarta Dimensão", como estou na faculdade no momento e estou com pressa, posteriormente leio a lista com atenção.  

Quem sabe não faço umas resenhas dos livros que li? É... boa idéia... 

 

 

Quarenta livros que fizeram a cabeça dos evangélicos brasileiros nos últimos quarenta anos

Ricardo Quadros Gouvêa


Toda lista é pessoal, e esta não é uma exceção, mas busquei seguir aqui critérios objetivos: livros que foram campeões de vendagem, citados e debatidos, que influenciaram e continuam influenciando os evangélicos brasileiros, livros muito lidos com alto índice de rejeição, e também os que hoje estão operando uma mudança paradigmática na cultura evangélica contemporânea. Escolhi no máximo um livro por autor e procurei incluir alguma diversidade cultural e de gênero literário, bem como denominacional e teológica, sem que isso nos tirasse do projeto original: listar os quarenta livros que, nos últimos quarenta anos, fizeram a cabeça do povo evangélico brasileiro. Ordenei a lista por ordem de importância: dos livros mais influentes aos menos influentes dentre os quarenta selecionados, independentemente da data. Divirta-se concordando ou discordando, corrigindo meus equívocos e fazendo sua própria lista.

1. “Mananciais no Deserto” -- Lettie Cowman [Betânia]
Não há outro livro mais amado pelos evangélicos brasileiros. Este campeão de vendagem é um livro de leituras devocionais diárias que conquistou nosso país. O livro é, de fato, bom, mas desconfio que a tradução deu uma mãozinha.

2. “Uma Igreja com Propósitos” -- Rick Warren [Vida]
O maior “best-seller” evangélico de todos os tempos é uma catástrofe literária. É ainda difícil calcular o dano que esta obra equivocada causou e ainda irá causar, com sua filosofia de ministério inteiramente vendida ao “Zeitgeist”, propondo a homogeneização das igrejas e um pragmatismo de dar medo.

3. “A Quarta Dimensão” -- David Paul Yonggi Cho [Vida]
Este livro fez mais pelo movimento pentecostal no Brasil do que qualquer televangelista. O testemunho bem escrito do pastor coreano que vive cercado de milagres causou “frisson” até mesmo nos grupos mais conservadores. Seu modo de ver a vida com Deus e o ministério marcaram as últimas décadas.

4. “A Agonia do Grande Planeta Terra” -- Hall Lindsay [Mundo Cristão]
Calcado no pré-milenismo dispensacionalista de Scofield, este “best-seller” apocalíptico empolgou os profetas do fim do mundo no Brasil, com sua interpretação literalista imprudente e seu patriotismo norte-americano acrítico. Lindsay foi o arauto de três décadas das mais absurdas especulações escatológicas em nossas igrejas.

5. “O Ato Conjugal” -- Tim e Beverly La Haye [Betânia]
Sexo é um assunto importante, e o povo ansiava por uma orientação em face da revolução sexual dos anos 60. Daí o sucesso de um livro bem escrito como este, didático e conservador, ao gosto da moral evangélica, mas sem ser inteiramente obtuso. Mesmo assim, muitos o chamaram de pornográfico. Nada mais injusto.

6. “Este Mundo Tenebroso” -- Frank Peretti [Vida]
A ficção convence mais rápido. Revoluções acontecem inspiradas por romances, e não por tratados filosóficos. Peretti, com seu horror cristão, nos ensinou o significado da batalha espiritual nos anos 80, reencantou o submundo evangélico, inspirou pregadores e, o que não é nada ruim, motivou muitos adolescentes a ler obras de ficção bem melhores.

7. “A Morte da Razão” -- Francis Schaeffer [ABU]
A intelectualidade evangélica adotou este livro como alicerce nos anos 70, para enfrentar o existencialismo, o movimento “hippie”, o marxismo e a contracultura em geral. O livro convencia que o cristianismo não era incompatível com o estudo e a reflexão. É um pena que Schaeffer estivesse tão equivocado em suas idéias centrais.

8. “Celebração da Disciplina” -- Richard J. Foster [Vida]
Este clássico da espiritualidade cristã, escrito por um quacre, fez um tremendo sucesso no Brasil a partir dos anos 80. É excelente, mas será que todos que o compraram de fato o leram? Gostaria de perceber uma maior influência das idéias de Foster em nosso povo, mais oração, silêncio, calma, estudo, empenho, enfim, disciplina espiritual.

9. “De Dentro para Fora” -- Larry Crabb [Betânia]
Os livros devocionais evangélicos de viés psicológico ou de auto-ajuda são os títulos que mais vendem. Dentre eles, alguns se destacam não só por serem campeões de vendagem, mas porque são os melhores do gênero. Crabb é o melhor autor do gênero e este é seu melhor livro, que impactou o nosso povo nos anos 90.

10. “Louvor que Liberta” -- Merlin R. Carothers [Betânia]
Este pequeno e poderoso manifesto em forma de testemunho revolucionou, nos anos 70, o louvor e a adoração no Brasil. O bom capelão ensinou a todos nós a espiritualidade da adoração, o poder do louvor, impulsionando as guerras litúrgicas que marcariam a vida de nossas comunidades a partir de então.

11. “Vivendo sem Máscaras” -- Charles Swindoll [Betânia]
Outro “best-seller” devocional dos anos 90, de viés psicológico e de auto-ajuda, com o vigor característico das obras de Swindoll, escritas a partir de suas pregações. Muitos se sentiram não apenas edificados, mas tocados e transformados.

12. “A Cruz e o Punhal” -- David Wilkerson [Betânia]
Outro opúsculo dos anos 70 que, na forma de um testemunho pessoal, inspirou os jovens evangélicos a uma fé mais comprometida. Curiosamente, não levou as igrejas a um investimento em missões urbanas, idéia que permeia todo o livro. Talvez o Brasil evangélico dos anos 70 não estivesse pronto para missões urbanas.

13. “Crer é Também Pensar” -- John Stott [ABU]
Stott é um ícone no Brasil, um nome respeitado pela sua erudição e sua notável produção literária, apesar de estar invariavelmente sob suspeita de heresia pelos mais neuróticos. O fato é que a qualidade de seus livros varia. Seu excelente “Ouça o Espírito, Ouça o Mundo” merece mais atenção. Já o opúsculo selecionado, tão conhecido desde os anos 70, não tem muito a dizer além do título.

14. “O Senhor do Impossível” -- Lloyd John Ogilvie [Vida]
Outro devocional que emplacou no Brasil nos anos 80, não sem méritos. É o maior sucesso do autor, ainda que inferior a “Quando Deus Pensou em Você”, que o antecedeu. O livro estimula a fé e nos faz mais esperançosos, apesar da teologia rasa.

15. “A Família do Cristão” -- Larry Christenson [Betânia]
Antes de Dobson e tantos outros, Christenson já era “best-seller” nos anos 70. Pioneiro entre os que se pretendem auxiliares da vida familiar cristã, ele foi estudado nos lares por grupos e células, em escolas dominicais etc. Sua eficácia é comprovada.

16. “O Jesus que Eu Nunca Conheci” -- Philip Yancey [Vida]
Os anos 90 assistiram ao aparecimento de um dos mais argutos e estimulantes autores evangélicos de todos os tempos: o audaz Yancey, que começou a apontar para o paradigma emergente em livros como “Alma Sobrevivente”, “Descobrindo Deus nos Lugares mais Inesperados”, “Maravilhosa Graça”, “Rumores de Outro Mundo”, “Decepcionado com Deus” e tantos outros livros excelentes. E o mais conhecido e lido parece ser mesmo “O Jesus que Eu Nunca Conheci”.

17. “O Discípulo” -- Juan Carlos Ortiz [Betânia]
Poucos livros foram tão impactantes nos anos 70 quanto esta obra que, excepcionalmente, não vinha do mundo anglo-saxão, mas da Argentina. Por isso mesmo, Ortiz tinha uma outra linguagem, um discurso que convencia os jovens brasileiros da seriedade e do valor de se tornar mais do que um mero freqüentador de igrejas, um genuíno discípulo de Cristo.

18. “Bom Dia, Espírito Santo” -- Benny Hinn [Bompastor]
O neopentecostalismo brasileiro é, em grande parte, de inspiração norte-americana. Talvez o nome mais importante nesse processo seja o do “showman” evangélico Benny Hinn, que desde os anos 90 assombra os norte-americanos pela televisão com seus feitos espetaculares. Mesmo quem não o leu conhece sua influência no Brasil.

19. “O Refúgio Secreto” -- Corrie Ten Boom [Betânia]
O testemunho desta nobre senhora holandesa encantou também o Brasil, onde seu livro foi um grande sucesso nos anos 70. Suas aventuras durante a Segunda Guerra Mundial, sob o pano de fundo de sua educação em um lar cristão, são comoventes e inspiradoras.

20. “A Autoridade do Crente” -- Kenneth Hagin [Infinita]
Hagin foi um divisor de águas no mundo evangélico, pois desde sua influência os crentes “tomam posse”, “determinam”, “amarram” e “exigem”. Uma nova forma de falar se fez presente, o que gerou muitas novas piadas também.

21. “Entendes o que Lês?” -- Fee e Stuart [Vida Nova]
Que bom que um livro sério como este foi tão lido e estudado no Brasil. Trata-se de um compêndio de hermenêutica bíblica sem complicações, em linguagem acessível, adotado por quase todos os seminários e estudado até mesmo nas EBD’s e pequenos grupos. Este livro fez muito pela educação bíblica dos evangélicos brasileiros.

22. “Culpa e Graça” -- Paul Tournier [ABU]
Não há, com raras exceções, psicólogo cristão que não considere este livro um fundamento e um marco do pensamento cristão. Mas ele não se limita a isso, tendo tido considerável influência na teologia evangélica brasileira nos anos 90, preparando nosso povo para o paradigma emergente do século 21.

23. “Novos Líderes para Uma Nova Realidade” -- Caio Fábio D’Araújo Filho [Vinde]
Este opúsculo foi, se não o mais lido, certamente o mais importante dos numerosos livrinhos do pastor Caio Fábio, fenômeno de popularidade no Brasil nos anos 80 e 90, pastor midiático, influente, contundente, imitado, adorado e odiado. Caio nos ensinou a ver as coisas de outro jeito, e seu legado não vai desaparecer.

24. “Vida Cristã Normal” (ou “Equilibrada”, na reedição) -- Watchman Nee [Editora dos Clássicos]
O controverso evangelista e autor chinês Nee teve muita influência nos anos 70 e 80, com sua visão mística do que significa ser um cristão evangélico conservador. Este livro foi seu maior sucesso, um comentário de Romanos, ainda que seu livro mais objetivo e claro seja “A Liberação do Espírito”.

25. “É Proibido” -- Ricardo Gondim [Mundo Cristão]
Gondim é um dos melhores e mais polêmicos autores evangélicos contemporâneos. Seus livros, como Eu Creio, Mas Tenho Dúvidas, O que os Evangélicos (Não) Falam, Orgulho de Ser Evangélico, são sempre interessantes. Nenhum, porém, foi tão influente e marcante como “É Proibido”, um verdadeiro libelo anti-legalista.

26. “Conselheiro Capaz” -- Jay Adams [Fiel]
Adams era uma pessoa muito simpática. Sua escola de aconselhamento cristão é muito antipática. Diferentemente de Crabb, por exemplo, problemas emocionais têm origem fisiológica ou pecaminosa. Por isso, é preciso confrontar as pessoas e insistir na mudança do seu comportamento. Foi um sucesso nos anos 80. Haja behaviorismo!

27. “Quebrando Paradigmas” -- Ed René Kivitz [Abba Press]
Este livro foi decisivo para que os evangélicos brasileiros começassem a enxergar a outra margem do rio, a margem pós-evangélica do paradigma emergente. Kivitz é um autor surpreendente e notável, de mente dinâmica e arejada, que propõe importantes rupturas e renovações, como em seu outro livro “Outra Espiritualidade”.

28. “O Amor Tem Que Ser Firme” -- James Dobson [Mundo Cristão]
O conhecido “Dr. Dobson” é pensador e autor de grandes qualidades e grandes defeitos. Seus livros, como “Educando Crianças Geniosas”, ajudam famílias e promovem uma espécie de teologia aplicada que merece atenção. Há, porém, muito que não se deveria levar a sério, já que vai contra o que há de mais consagrado na psicologia moderna.

29. “Supercrentes” -- Paulo Romeiro [Mundo Cristão]
O autor de “A Crise Evangélica” tem talento e tem algo a dizer. Seus textos, especialmente o famosos “Supercrentes”, têm apontado para os exageros e enganos de muitas posturas comuns no meio evangélico contemporâneo.

30. “Cristianismo e Política” -- Robinson Cavalcanti [Ultimato]
Trata-se de um clássico. Este livro está nas origens de toda reflexão política evangélica. Robinson é importante por outras questões, como seus livros sobre sexualidade (“Uma Bênção Chamada Sexo”, “Sexualidade e Libertação”), mas sua contribuição permanente é o estímulo que deu à reflexão política evangélica.

31. “O Evangelho Maltrapilho” -- Brennan Manning [Mundo Cristão]
Não há outro autor mais importante no meio evangélico nos últimos dez anos do que Brennan Manning. Seus livros devocionais, como “O Impostor que Vive em Mim”, “A Assinatura de Jesus”, “O Obstinado Amor de Deus”, estão transformando radicalmente a maneira como os evangélicos entendem a vida cristã. Eu fico muito grato.

32. “O Pastor Desnecessário” -- Eugene Peterson [Mundo Cristão]
Peterson é muito estimado no meio evangélico brasileiro e um dos autores mais bem avaliados dos últimos tempos. Responsável por projetos como “The Message” (excelente paráfrase bíblica), tem nos galardoado com obras como “Corra com os Cavalos”, “A Oração que Deus Ouve”, “A Vocação Espiritual do Pastor”, “Transpondo Muralhas”, entre outros. Selecionei o que talvez seja o mais importante.

33. “Poder Através da Oração” -- E. M. Bounds [Batista Regular]
Nos anos 70, quando não havia ainda bons livros sobre oração, como o de Richard Foster ou o de Eugene Peterson, os livros de Bounds sobre oração circulavam de mão em mão, trazendo avivamento às igrejas. Hoje Bounds está quase esquecido. Quase.

34. “Cristo é o Senhor” -- Dionísio Pape [ABU]
No fim dos anos 60 e começo dos anos 70, o nome de Pape se destacava pela espiritualidade, profundidade e sucesso ministerial. Seu opúsculo “Cristo é o Senhor” levou muitos à consagração e ao ministério.

35. “O Caminho do Coração” -- Ricardo Barbosa [Encontro]
Barbosa (junto com Osmar Ludovico, James Houston e outros) é responsável pelo retorno ao interesse pela mística cristã em nosso país. Seus livros nos ensinam uma outra atitude não somente em relação à vida, mas também em relação à teologia. Uma atitude contemplativa.

36. “O Novo Testamento Interpretado” -- R. N. Champlin [Hagnos]
Não privilegiei obras teológicas e comentários bíblicos nesta lista porque tais livros, em geral, não vendem bem e sua influência é pequena. Uma exceção precisava ser feita em relação ao favorito das bibliotecas. O empenho exaustivo de Champlin precisava ser lembrado, pois ainda vende bem e é o comentário primordial dos evangélicos.

37. “Icabode” -- Rubem Martins Amorese [Ultimato]
Este livro pode não ter sido tão lido quanto é citado, mas definiu um novo tipo de reflexão cristã no Brasil, que propõe diálogo com a cultura em outro nível que não o da evangelização, e sim o da discussão de valores e princípios que podem levar nossa sociedade para um patamar melhor ou pior. É uma boa influência.

38. “A Bíblia e o Futuro” -- Anthony Hoekema [Cultura Cristã]
Este estudo do Apocalipse cresceu em importância no Brasil em uma época em que quase não havia obra que fizesse uma defesa do amilenismo, apesar dos pouco conhecidos esforços de Harald Schally. O livro provocou conversões em massa a partir dos anos 80, e a escatologia nunca mais foi a mesma no Brasil.

39. “Cristianismo Puro e Simples” -- C. S. Lewis [Martins Fontes]
Também conhecido como “Mero Cristianismo”, a busca de Lewis pelo denominador comum da fé cristã impacta brasileiros desde os anos 70. Seleciono o livro simbolicamente, já que Lewis não poderia ficar de fora, seja por causa de “Os Quatro Amores”, “Milagres”, “Cartas do Inferno” ou “As Crônicas de Nárnia”.

40. “A Mensagem Secreta de Jesus” -- Brian D. McLaren [Thomas Nelson]
Em 2007 o leitor evangélico brasileiro foi surpreendido por este livro do mesmo autor de “Uma Ortodoxia Generosa”. Fiquei admirado ao ver como todos passaram a conhecer e a comentar a obra de McLaren, que representa melhor do que ninguém o paradigma teológico evangélico emergente. Não dá pra não ler.


Ricardo Quadros Gouvêa é ministro presbiteriano e professor de teologia e de filosofia.
 
Disponível em:


terça-feira, 23 de agosto de 2011

4° Acampamento do Ministério Siloé

















Acesse e conheça mais sobre este ministério:
http://ministeriosiloeibl.blogspot.com/





Palavra do Ministério Guerreiros da Luz - Daniel Mastral


Carta de Agosto de 2011 - Acabou de sair do forno...

Disponível em:
http://www.danielmastral.com.br/carta.htm



“Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. Mas evita os falatórios profanos porque produzirão maior impiedade.” II Timóteo 2:15-16

“Um rapaz procurou Sócrates e disse-lhe que precisava contar-lhe algo sobre alguém.
Sócrates ergueu os olhos do livro que estava lendo e perguntou:
- O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?
- Três peneiras? - indagou o rapaz.
- Sim ! A primeira peneira é a VERDADE.
O que você quer me contar dos outros é um fato? Caso tenha ouvido falar, a coisa deve morrer aqui mesmo. Suponhamos que seja verdade.
Deve, então, passar pela segunda peneira: a BONDADE.
O que você vai contar é uma coisa boa? Ajuda a construir ou destruir o caminho, a fama do próximo?
Se o que você quer contar é verdade e é coisa boa, deverá passar ainda pela terceira peneira: a NECESSIDADE.
Convém contar? Resolve alguma coisa? Ajuda a comunidade? Pode melhorar o planeta?
Arremata Sócrates:- Se passou pelas três peneiras, conte !!! Tanto eu, como você e seu irmão iremos nos beneficiar.
Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos!”

Antes de entrar na pauta que me trás a estas linhas quero destacar que o propósito destes esclarecimentos que, vou expor abaixo, tem como objetivo, tão somente, descortinar a verdade, evitando falatórios profanos.
No entanto, vou omitir toda e qualquer situação que em nada irá acrescentar em sua vida.
Pregamos e lutamos para a unidade do Corpo de Cristo, não quero de forma alguma, ser instrumento de discórdia ou promover divisão.
Espero que o Pai me ajude a manejar bem as palavras da verdade...
Um Juiz, antes de determinar uma sentença, ouve antes, as partes envolvidas.
A Palavra nos ensina a sermos prontos a ouvir e tardios no falar.
Agindo assim, manejaremos melhor as palavras da verdade e produziremos bons frutos para o Reino. Temos que “peneirar”, purificar nossos lábios. Caso contrário, será mais uma fofoca, mais um boato soltado ao vento...

Por esta razão vamos expor nossa parte referente a algumas situações que há algum tempo vem ganhando destaque em nosso meio.
Mas, tem sido reproduzidas de maneira deformada.

Vamos lançar luz nestes pontos obscuros a fim de promover a verdade de forma íntegra e honesta, sem contudo, depreciar as partes envolvidas.
Meu compromisso é com a verdade! Jesus é a verdade! A verdade liberta!

Einstein gostava muito de um filósofo alemão; Arthur Schopenhauer – que viveu no séc. 19. Não foi compreendido em seu tempo, pois apresentava um modelo de pensamento que, na época, não poderia ser entendido.
Ele mesmo escreveu: “A glória é tanto mais tardia quanto mais duradoura há de ser, porque todo fruto delicioso amadurece lentamente.”
Ele sabia que sua genialidade seria melhor absorvida com o passar dos anos...
Talvez, por isso o físico Einstein, o apreciava tanto – ele o compreendia!

Schopenhauer também escreveu: “Quanto mais elevado é o espírito, mais ele sofre”...
Jesus não foi compreendido em seu tempo...foi perseguido, crucificado, humilhado...Ele ensinava preceitos elevados que não eram entendidos por muitos, por esta razão, Ele fazia muito uso das parábolas.
Até hoje, em pleno século 21, diante de tanto conhecimento, muitos ainda ignoram as Palavras de Cristo.
Jesus é nosso Rei, mas nos esquecemos que Ele foi corado com espinhos...
Schopenhauer, publicou uma de suas mais célebres Obras em 1.819;
“O mundo como vontade e representação”.

O ser humano é movido pelas suas vontades, seus desejos.
Para alcançar estas metas de realização, muitas vezes, nos revestimos de máscaras, fantasias, interpretamos papéis no palco da vida.
Encenamos o mocinho, o inocente, a vítima, o pastor, o crente, o sábio, o crítico...

Tudo afunila em um único ponto: satisfazer desejos.
Desejo de atenção, de afeto, de publicidade, de dinheiro, de fama, de poder...

Não importa os meios utilizados para chegar a este fim.
Por esta razão, o ser humano usa do artifício de máscaras...

Porém, quem as usa, está fadado a infelicidade.
Sempre se defrontará com sua imagem refletida no espelho e saberá que aquela imagem, é mera ilusão.

“A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios...Por isso, cante, ria, dança, chore, e viva intensamente cada momento de sua vida, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos...” Charles Chaplin
Viver a verdade, despojado de adornos que só irão emoldurar nossas mentiras, nos eleva aos lugares Altos!
Do outro lado da balança, pesa os conceitos da mentira, da vaidade, do uso das “máscaras”. Vivendo assim, somos sepultados em vida!
Não vemos isso nos noticiários?
Atores, cantores, jogadores de futebol, ricos, famosos, bonitos, tendo tantas coisas que poderiam saciar os desejos mais profundos da alma humana...vivem sem nada, morrem por nada...encurtam sua passagem pela existência.

Usam drogas para anestesiar a dor da alma...
Quando nos afastamos de nossa essência...o coração sofre, a mente adoece...

Encenaram, apenas.
“Veja o carro que eu tenho”; “Olhem para a mulher que está ao meu lado”; “Viram quanto dinheiro ganhei no último ano?”
“Olhem para mim, e vejam o quanto eu sou ungido, sábio! Vejam as revelações que Deus deu só para mim!”

Mas, lá no fundo...estão vazios...Se afastaram de si mesmos...se distanciaram do Criador.
Buscam a fama no mundo.
Porém, o que devemos buscar é o prestígio nos céus!

“Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós.” II Cor. 4:7
Só Jesus pode nos proporcionar uma vida plena, abundante!!!
Decidi, para minha vida, que jamais aceitaria entrar neste teatro.
Não trocaria minha comunhão com Deus por nada!

Agindo assim, claro, sou banido das “grandes produções”, que afagam o ego humano, que encenam o que a platéia gosta de prestigiar.
Há marcações de palco, de entonações de voz, e gestos...neurolingüística...!

No entanto possuo, como todo ser humano, sonhos!
Certa vez, assisti uma palestra do Dr. Augusto Cury, onde ele dizia;

“Sonhos sem disciplina, produzem realizações”
“Disciplina sem sonhos geram autônomos que só acatam ordens”.

Idéias que viram sonhos...sonhos que se tornam realizações...
Isso me fez sonhar...em alcançar mais vidas...em buscar novas estratégias, em renovar as idéias. Sonhei em poder oferecer a Deus a ao Seu Povo o melhor que eu poderia dispor.
Este melhor inclui, também, nossos livros, fruto de árduo trabalho ao longo de mais de 15 anos...
São sementes de Deus que alcançam vidas onde não podemos chegar!
Anos de pesquisa, de estudo, de privações, de noites sem dormir, de oração, de jejum, a fim de extrair o melhor de cada um de nós para Deus, e aos nossos irmãos na fé.
É um meio para atingir um fim, mas sei, que não é um fim em si mesmo.
Pois a mensagem pregada, sentida, vivida, fala mais alto do que muitas letras impressas em nossas literaturas. No entanto, o Pai as tem usado com Poder, saqueando o inferno, restaurando vidas, dando entendimento, fortalecimento.

Muitos nos indagam os verdadeiros motivos que nos dirigiram a dissolver o contrato com a Editora Naós, e com o Bira, nosso amigo e Pastor.
O epicentro da questão foi a queda da qualidade na impressão de nossas Obras. Cada livro nasce como um “filho”, pois é gerado com muito amor e dedicação. Ninguém gosta de ver seu filho “mal vestido”!
Só para o leitor entender melhor como funciona o mercado editorial; quando se apresenta a editora uma Obra, ela analisa, pondera os riscos e arca com todo o custo de produção: capa, revisão, diagramação, impressão, divulgação e distribuição.
O produto desta equação é visto nos resultados de vendas. Se o mercado consumidor absorveu bem o trabalho, novas edições são feitas, com tiragens maiores e distribuição mais ampla.
De cada edição o autor tem direito a receber royalties – uma espécie de comissão sobre as vendas. Que podem ser recebidos em material (livros) ou em espécie. Os patamares destas comissões variam entre 5% a 10% sobre o preço de capa – preço final do livro, para retiradas tanto em dinheiro; ou 5 a 10% sobre a tiragem de livros impressos por edição.
O restante fica com a Editora, a fim de cobrir os investimentos e manter a empresa em funcionamento: locação de espaço para estoque, escritório de vendas, pagamento de funcionários, tributos, etc.
Em nosso caso, sempre honramos, acima de tudo, o valor da aliança firmada por Deus, dando menos atenção aos números.
Tanto que, muitas vezes, abri mão de meus royalties a fim de somar esforços com a Editora para divulgação, produção dos DVD´s I e II; etc.
As capas de nossas Obras, foram em sua maioria, feitas por nosso amigo e irmão, Sérgio – que também é responsável pelo nosso site.
Os DVD´s de Cura e Libertação, Missões e o de meu testemunho foram cedidos a Naós com custo zero.
Foram frutos de bênçãos especiais que o Pai nos deu, através de alianças que temos com outros Ministérios.
Foi cobrada uma taxa de inscrição para participar do Seminário que seria gravado. Estes valores cobriram os custos de produção e editoração do material. Exceto o de Missões que arquei de meu próprio bolso. (Os custos de editoração)
Sempre, nossa intenção foi estribada em somar, abençoar!
Ofertei muitas vezes na Editora, e nas vidas que ali trabalhavam.
Nunca me preocupei em quanto ganhar, mas em ser canal de benção.
Por isso, até hoje não construi nenhum patrimônio.
Isso nunca foi o alvo de minha vida!

Porém, ao notar que nossos DVD´s estavam sendo comercializados juntamente com um livro – com os dizeres “Compre o livro e ganhe grátis o DVD” – aquilo me incomodou, pois na verdade o custo é referente ao DVD e não ao livro, que nem é Obra Inédita (são retalhos de nossas Obras).
Isso somado a rediagramção de nossos livros, tornando a leitura dificultosa.
Impressões em papel de má qualidade, distribuição precária...nos fez reavaliar a situação e buscar melhores soluções.

Várias conversas foram realizadas sem êxito.
O que culminou com nossa saída da Editora.
Foi uma atitude que partiu de nossa parte.
Cujo motivo foi unicamente de cunho comercial.

Decisão pautada em muita oração, e debaixo de uma direção clara de Deus.
O tempo daquela aliança havia findado.

Porém, a Editora hoje é mais conhecida, reconhecida, possui uma vasta carteira de Obras. Colheram os frutos das sementes que plantaram. Possuem até um Bíblia em seu catálogo – em que nós, também, colaboramos a fim de abrilhantar o trabalho, tecendo comentários, explicações, etc.
De todo meu coração; desejo a Editora Naós, e todos que nela trabalham, o melhor! Que as bênçãos do Senhor os alcancem, que sejam prósperos e continuem a crescer para a honra e glória de nosso Deus!
Para não haver interpretação errada de minhas palavras: quando mencionei em nosso site de que após 31.12.2011 a Editora Naós não poderá mais comercializar nossos produtos, e se o fizer, irá ferir as leis de direitos autorais e contratuais. Isso não significa que o “Daniel Mastral” vai processar a Editora.
Jamais faria isso! São meus amigos, e sei dar honra ao tempo de aliança que tivemos juntos.

No entanto, a Editora na qual estaremos nos vinculando contratualmente, pode, por direito, exigir o cumprimento do contrato na forma da lei.
Uma vez que os direitos autorais são cedidos a outra Editora, esta tem total domínio sobre as Obras durante o período de vigência do contrato de cessão de direitos. Tal ação, se necessária, portanto não partiria de minha pessoa.
Agora, estamos em fase de negociação com uma nova editora, que poderá oferecer a Deus e nossos irmãos melhor qualidade, menor preço, maior distribuição, tradução para outros idiomas, etc.
Já o novo livro – Kilaim – será lançado por uma editora secular.
Terá o alcance e destaque necessário para atingir novos horizontes, novos alvos, novas vidas!

Uma vez que é direcionado ao público secular.
A estratégia que o Pai nos deu foi em narrar uma história ímpar, inédita, dinâmica, mantendo o clima de suspense durante toda a trama.
Evidente que, ao longo de mais de 15 anos escrevendo, e nos últimos dois anos tendo lido mais de 60 livros, isso nos fez abarcar mais conhecimento, lapidando nossas técnicas literárias, enriquecendo a Obra.
Queremos abalar estruturas, romper paradigmas!
Em parte, pode ser visto como uma Obra “perturbadora”, pois vai ao âmago da essência humana, atingindo seu lado mais sombrio.

O leitor gostará do entretenimento.
O ser humano paga para sofrer emoções fortes e controladas.
Vide os brinquedos mais radicais nos parques de diversão – são os mais procurados!

Ler uma estória, e saber que é mera ficção, estar na segurança de sua casa, sua poltrona, é confortável e prazeroso.
A estória termina com gosto de “quero mais”!
Atingindo este alvo, chegamos ao nosso objetivo.
Cativar os corações na trama, fazendo-os ler a continuação da narrativa.

Depois, no segundo volume – iremos pontuar os preceitos de Cristo, mostrando que o amor sobrepuja qualquer força, domina toda maldade!
Assim, a mensagem da Cruz chegará a mais vidas! Ampliamos os horizontes!
São sonhos que viraram idéias que se concretizam em realizações!

Nossa amizade, respeito e amor permanecem inalterados com relação ao Pr. Bira. Mas, como ele mesmo me disse, para ele é difícil separar o Pastor do Editor. Por esta razão estamos saindo da cobertura Espiritual dele.
E agora? Daniel Mastral, fica sem cobertura Espiritual?
Quem é a “cobertura Espiritual” do Ap. Estevão?
Quem é a “cobertura Espiritual” do Bispo Macedo?
Quem é a “cobertura Espiritual” do Missionário RR Soares?

Admiro muito este homem de Deus, pois nunca se envaideceu dando a si mesmo outros títulos...sempre foi “o missionário...”
Você não será aluno para sempre, um dia torna-se professor...
Um Mestre deve ter percorrido, antes todas as etapas que um aluno passa.
Um soldado, pode tornar-se um capitão!
Não será soldado para sempre, se buscar crescimento!

Alguém que já escreveu mais de 10.000 páginas de livros, artigos, etc. Pesquisou, estudou, viajou por toda a Nação, visitando mais de 1.000 Ministérios, ministrando 4 Módulos de Seminários, cada qual com 10 horas de duração, cujo site abarca mais de 100.000 acessos por mês, que já tem mais de um milhão de acessos no youtube (contando todos os acessos de todas as pautas), creio ter alcançado este patamar...
Sem soberba ou orgulho. Sabemos que a capacitação vem de Deus!
Hoje nós damos Cobertura Espiritual a muitas vidas e até a alguns ministérios.(Sem custo financeiro – importante salientar)

Vou fazer uso de outra analogia a fim de deixar esta questão bem clara.
Hoje eu sou a “cobertura” de meu filho. Ele precisa de mim.
De meus conselhos, minhas orientações, de meu auxilio, se reporta a mim. Mas, um dia ele vai crescer, e vai levar com ele a bagagem que aprendeu comigo...Um dia ele será pai...e será a “cobertura” de seu filho!
É um ciclo natural!

Vivemos do Ministério...temos mais tempo para buscar a face de Deus, chegamos mais perto do Altar. E com isso podemos ajudar mais, somar mais, ensinar mais...
Crescemos! Há tempo de menino e tempo de ser Homem!
Não estamos sozinhos! Pois soldado sozinho não vence Batalha!
Temos dezenas de aliados, intercessores e Ministérios que nos apoiam.

Há um ditado árabe que diz: “Os amigos são pontes que a vida nos dá. Cuide deles porque irão fazer-lhe falta quando tiver de atravessar o rio da solidão.”
Temos muitos amigos, muitos aliados, muitos parceiros de trincheira!
Diante destes fatos, e debaixo da aquiescência e direção de Deus, estaremos fundando de forma oficial o “Ministério Guerreiros da Luz – Restaurando vidas!”
Ao longo destes anos, visitando tantos locais, aprendemos de forma prática o que realmente funciona e o que não dá frutos.
Conheço profundamente os bastidores da Igreja.

Sei onde se instalam os venenos mais letais, e sabemos como combate-lo, pela capacitação do Espírito Santo!
Vimos, também, muitos modelos com esteio nos preceitos de Cristo, conhecemos muitos Homens e Mulheres segundo o coração de Deus.
Há ainda profetas nesta Terra! Os verdadeiros, que exalam o perfume de Cristo e não fazem de Suas palavras, negócio.
Há um remanescente fiel que não se curva ao BAAL de nosso século.
Há pastores idôneos, íntegros. Há ovelhas que amam seus líderes e ao Reino. Há quem faça o melhor a Deus e a seu povo! Esta porção da Igreja, creio, irá perseverar a té o fim, não baixará o escudo da fé! Quando as perseguições começarem, muita palha será queimada, porém os verdadeiros filhos de Deus, estarão em pé!

Vamos aplicar estes conceitos que fundamentam a verdadeira Igreja, resgatando os valores de Cristo, tal qual era na Igreja primitiva; Unidade, amor, fé, conhecimento, ajuda, restauração...
Queremos estar na brecha. Queremos fazer a diferença!
Queremos ser instrumentos nas Mãos do Pai para curar os feridos em Batalha, os abatidos por uma igreja contaminada com o pecado...

Quantos não tem sido feridos em nome de Deus?
Contaminados com um evangelho deformado? Por doutrinas humanas e até de demônios?

Queremos trazer edificação, fortalecimento, fé.
Treinar os soldados, cuidar do rebanho ferido, desesperançado e disperso.

O que temos pregado, o que temos ensinado, vamos colocar em prática diária.
Jesus não aponta o dedo, Ele estende a Mão!
Para tal, como todo processo, há a fase embrionária, inicial.
O sonho Deus já nos deu; Fazer a diferença!
Libertar os cativos! Consolar os que choram!
O próximo passo é termos um local, um ponto de pregação.

Uma base celular. Que será o embrião da futura Igreja.
Não temos este espaço disponível. (Será apenas transitório, durara somente o tempo necessário para o ajuntamento do novo Exército de Cristo – depois, partiremos para uma base própria)
Por esta razão, pedimos aos irmãos que tem sido tocados por este chamado – esta Geração João Batista!
Se você possui espaço disponível que comporte ao menos um grupo inicial de 50 pessoas. Nos escreva via e-mail, com o titulo: Eis-me Aqui! – informando o local, e telefone para contato.
Saiba que sua vida estará fazendo parte de um plano de Deus, que sempre usa Seus vasos de honra, os Carvalhos de Justiça!
Impreterivelmente esta Base precisa ser estabelecida em São Paulo. Uma vez que não deixarei de cumprir minha agenda missionária, viajando, ensinando, treinando os soldados de Cristo.
Continuarei a ser o Missionário Daniel Mastral.
Nas minhas ausências, haverá outro vaso, de nossa confiança a fim de lançar as boas sementes e de colocar em prática tudo o que este Ministério preconiza e ensina.

Vamos colocar isso em oração, e buscar do Alto a direção de onde será esta base celular. (No caso de haverem muitos espaços oferecidos)
Uma vez definida tal, iremos divulgar em nosso site o endereço, dia e horário para iniciar os Cultos semanais – provavelmente aos domingos pela manhã, inicialmente.
Será um Culto de Celebração especial, onde colocaremos diante de Deus as pedras fundamentais para edificar a Casa do Senhor, pautada em Seus princípios.
Vamos viver o evangelho puro, simples e extremamente poderoso!
Você é nosso convidado especial a fazer parte da história!
Sua luta, é nossa luta! Sua vitória, nossa vitória!

É preciso, com urgência, rever nossos conceitos, reavaliar nossa conduta como Igreja. Igreja é família de Jesus! Somos um só Corpo.
Há pouco tempo, vi na TV, um documentário sobre o ataque terrorista efetuado nos EUA, nas torres gêmeas.
O que me chamou a atenção foi o fato de um pequeno grupo de apenas 4 homens, sem armas, sobrepujar 40 passageiros e 7 tripulantes!
O que aqueles homens tinham de tanto “poder”!?

Eles eram um grupo!
O restante apenas estava ocupando seus lugares nas poltronas.
Estavam juntos, no mesmo local, mas não eram um grupo!

Igreja precisa ser um grupo, um time, onde todos tem o mesmo alvo, debaixo do mesmo propósito. Quantas vezes sentamos ao lado de pessoas durante horas e nem ao menos sabemos o seu nome?
“Meu povo é gente que perdeu o bom senso, e neles não há entendimento”
Dt 30:28

A Igreja primitiva era um grupo!
A matemática de Deus é maravilhosa, quando aplicamos a equação da unidade: “um pode contra mil, dois contra dez mil!” – Dt 32:30

O toque de trombeta foi dado! Todos são bem vindos!
Lembre-se: você é responsável pelas suas escolhas.
Escolha o caminho certo a trilhar – as veredas da justiça de Deus!

“Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu os aliviarei” Mt 11:28
“Dá força ao cansado, e multiplica o poder ao que não tem nenhum vigor.” Isaías 40:29
“Satisfarei à alma cansada, e a toda alma entristecida saciarei.”
Jeremias 31:25

Aguardamos seu contato! Jesus renovará suas forças, te capacitará a continuar a jornada da vida. Nós estaremos também, ao seu lado, apoiando, aconselhando, somando. Algo novo está para acontecer...faça parte, não fique à parte!
Outra questão a lançar luz. Algo que preferi omitir ao longo dos últimos anos, mas creio ser o tempo para tornar público.
O que aconteceu entre nós (Ministério Guerreiros da Luz) e o Ministério Ágape e Reconciliação, presidido pela Ap. Neuza Itioka?
Quando me converti, fui batizado em Ribeirão Preto pelo Pr. Domingos – foto em nosso site.
Depois, voltei a São Paulo, onde passei a congregar no “Projeto Raízes”, na época, tendo como Pastor Titular; Nelson Bomílcar.
Fui extremamente bem recebido, acolhido.
Tinha excelente comunhão com todos da igreja.
Foi lá que conheci minha esposa.

Mas, depois de saber parte de minha história, Isabela – então namorada – sugeriu que procurássemos a Pr. Neuza Itioka para aconselhamento.
Fiz o Curso de Batalha Espiritual em Santo André e, ao final minha ficha foi selecionada para Ministração individual.
Logo houve empatia de ambas as partes.
Agendamos outros encontros – sempre com um intercessor ou intercessora presente que davam direcionamento ao processo.

Porém, como a igreja em que eu fazia parte não tinha uma boa impressão do Ministério da Neuza, ela me aconselhou a sair daquela cobertura e passasse a freqüentar outro Ministério, indicado por ela. Obedeci.
Neste Ministério, fiz o Curso de Liderança, conheci Dona Clara, o Pr. Ubirajara, e foi lá que me casei.
Neuza, inclusive foi madrinha de nosso casamento.
Lançamos “Filho do Fogo” – Neuza leu todo o material previamente, e averiguou tudo o que pode antes de atestar sua aprovação.
Depois, me convidava a dar pequenos testemunhos em seus Seminários, e nos ajudava a vender os livros e divulga-los.
Tínhamos um relacionamento estreito e muito amigável.
Ela vinha em minha casa, eu na dela...Orávamos juntos, nos aconselhávamos, aprendíamos. Dávamos aulas nos Cursos dela, no Ágape, sobre “Satanismo”, etc.
Não raro saíamos de nossa casa – no Vale da Benção, em Araçariguama (interior de São Paulo, situado a mais de 50km da Capital) – e íamos até a casa dela a noite, a fim de poder participar das reuniões que ela tinha com sua equipe, que sempre nos abençoaram.
Era uma comunhão muito prazerosa.

Através dela conheci o Pr. Jesher Cardoso – da Missão Shekinah.
Foi outro pilar de apoio no inicio de nosso Ministério.
Pessoa a quem nutrimos profundo amor e respeito.

Tudo ia bem, até o lançamento de nosso livro “Alerta Geral” – nesta época eu já estava sobre a cobertura Espiritual do Pr. Ubirajara. (a história deste processo está narrada em “Voz do que Clama no Deserto – A Conquista”)
Aprendemos mais, estudamos mais, tivemos algumas experiências práticas, que nos levaram a interpretar os conceitos de “Maldição hereditária”; “Desligamento de Almas”; “Renúncias”, dentre outras doutrinas, de forma diferente.
Não via esteio Bíblico naquilo, não havia fundamento para sustentar as posições tomadas nos processos de Libertação: Não cruzar as pernas nem os braços, não colocar o pé no chão, etc.
Como já escrevera Richard Bach – “Vê mais longe a gaivota que voa mais alto”.
“A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho original” – Einstein.
O conhecimento nos levou a ter maior discernimento.
Notamos que, aquele modelo doutrinário, não poderia ser utilizado como padrão, apenas como fruto de experiências de cunho pessoal.

Fundamentamos em nossa Obra (Alerta Geral – Restauração e Cura do Corpo), que nem todas as doenças são oriundas de demônios, existem muitas de causas naturais, por esta razão, Deus ensinou ao Homem os princípios da medicina.
Lucas foi médico.
Em sua narrativa separa e define muito bem estes conceitos:

“e também algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malígnos e de enfermidades...” Lucas 8:2
Vemos uma clara distinção entre as enfermidades e da influência espiritual.
O que a ciência não pode resolver por meios naturais, Deus pode operar de forma sobre natural.
No entanto, há tempo, modo e propósito para tal.
Tentei contato; telefonei, escrevi e-amails...Nada!
Simplesmente meu nome foi apagado, fui ignorado.
Nunca quis ouvir nosso lado.
Perdemos o contato!

Na época, fiquei muito abatido, pois “ágape” significa amor incondicional. Mas, o que eu provava era uma forma condicional de amar; “Se não concorda comigo, está banido!”
Era assim que eu via...
“Reconciliação” significa que há sempre a possibilidade de refazer, restaurar...Nunca tive esta oportunidade.
Ela nos ensinou a vestir a Capa da Humildade...então, evitamos falatórios profanos...nos silenciamos a respeito.

Para piorar; ela acabou se envolvendo em nosso processo de inventário!
Os pais da Isabela são falecidos.
Só há ela, e mais um irmão.
A partilha de bens deveria ser harmoniosa...Mas não foi!
Até hoje o processo tramita na justiça.
Enquanto a outra parte usufrui do patrimônio, nós pagamos aluguel para morar.

Nada de novo abaixo do Sol.
Problemas em família sempre existiram, mesmo dentre aqueles que teoricamente, professam a mesma fé.

Foi assim com José e seus irmãos, com Davi e Eliabe, com Moisés e Miriã...
Não dou grande importância a isso. Fica o pesar...claro!
Somos feitos da mesma matéria orgânica que todo ser humano.

No entanto, o que nos incomodou foi o fato da Neuza ter, na época, em que minha sogra era viva, (e estava muito debilitada, e com Alzheimer) ter feito uma gravação telefônica com ela.
O que é vetado por lei – só a polícia Federal pode gravar ligação com autorização judicial!
Na gravação ela pergunta a minha sogra (que nem sabia o dia da semana em que estava) se Isabela a decepcionava de alguma forma.
Ela, estando ao lado do outro filho, com quem morava, responde que gostaria de conviver mais com Isabela e com o neto, mas que ela (Isabela) não queria!
Não era o fato.
Moramos longe e nem sempre era possível o deslocamento.
Temos dezenas de horas de filmagens juntos: ela em casa, em passeios no Shopping com o neto, em momentos de muita alegria e descontração.

Mesmo se nos víssemos todos os dias, ela não se lembraria no fim do dia...
Quando ela ainda possuía consciência preservada, fez de livre e espontânea vontade um documento em cartório dando plenos poderes a Isabela para cuidar dela e de todo o patrimônio, pois se queixava de estar “limitada” pelo outro filho com quem morava.
Em menos de 48 horas o documento fora revogado devido a uma crise fúria da outra parte. Decidimos não nos envolver mais. Cada qual é responsável pelas suas escolhas, e colhe as conseqüências delas.
Talvez por uma interpretação errada dos fatos (e por não nos ouvir), Neuza redigiu uma carta com firma reconhecida em cartório onde declarou a favor do irmão de Isabela no processo de inventário!
Como se nestes processos o “filho bom” levaria a maior parte do quinhão!
Tal atitude nem cabe em processo desta natureza.
Pois só é discutido a partilha, não a conduta dos inventariantes.

Isso foi um punhal em nossos corações.
Pois como ficar ao lado de alguém que mal conhece e nos desprezar desta forma? E nem nos ouvir?
Um juiz, antes de determinar a sentença, ouve as partes. Sofremos uma sentença sem direito a defesa...humanamente falando.
Pois, no mundo Espiritual, Deus sabe de todas as coisas, e é nosso Justo Juiz!
Tentamos mais uma vez contato via e-mail...telefone...Nada!
Até hoje não entendo o ocorrido...
Hoje, vendo com mais maturidade, creio que o modelo utilizado por ela não pode ser desprezado. Pois liberta, cura, ajuda, soma.
No entanto, não é uma fórmula majoritária e única.
Funciona bem para quem veio de um contexto ritualístico, pois entende melhor o processo como um todo dentro dos meios rituais de libertação. Funcionou comigo!
Mas, quem nunca passou por isso pode ficar chocado.
O Ap. Jesher, entendeu perfeitamente nossa posição.
Trocamos e-mails a respeito do assunto.
Agiu com dignidade e maturidade.
Tanto que, indicamos os trabalhos dele, e vice versa.
É a multiforme graça de Deus!

É isso...fato explicado. De nossa parte tá tudo bem.
Não guardamos mágoa alguma. Fica o pesar...
Nossa gratidão é muito maior do que a nossa dor...

Creio que são apenas modelos diferentes para alcançar o mesmo fim.
Como Pedro e Paulo...Se separaram, brigaram, mas Deus continuou a usar a vida deles. Cada qual com sua unção e Ministério.

Diferentes na interpretação doutrinária, mas unos na mesma fé.
Neuza alcança vidas que nós não poderíamos alcançar e a recíproca é a mesma.

Desejamos a ela e ao Ministério que o Pai confiou em suas mãos, as bênçãos do Senhor. Que o Pai possa continuar usando-a como vaso de honra!
Outro ponto escuro que necessita ser lançado luz é a questão, embora menos importante, e cujo desdobramento é pífio demais para ser considerado relevante, porém, vamos lançar luz também, com esteio na verdade, sempre!
O Senador Magno Malta, fez uma declaração em rede nacional, utilizando de um veículo público pago com nossos impostos, como meio para nos denegrir.
Sinceramente, não entendo porque alguns crentes tem este hábito: julgar precipitadamente; falar, antes de ouvir; espalhar boatos como se fossem verdades; repetir coisas como “papagaios” sem saber o sentido delas!
Isso é coisas de tolos, não de sábios! Não passam na “peneira” o que ouvem, nem o que proclamam aos quatro ventos!

Ainda mais se tratando de um Senador, eleito pelo povo, deveria ser um exemplo a ser seguido, ser um modelo de cidadania e integridade.
Além de tudo, é considerado “evangélico...”
Ora, se o evangelho é a expressão da Palavra de Cristo, e Jesus é a verdade, afirmar que é crente mas levantar a bandeira de mentira é no mínimo, estranho.
Ele cita meu nome, e faz uma afirmação estapafúrdia: “Como acreditar em alguém que está sendo processado pela própria mãe?” Surreal!
Seria cômico se não fosse trágico!

Não é preciso muito para checar esta informação.
Pura mentira, engodo. Minha mãe ficou muito triste com tal situação.
Temos um relacionamento normal. Já disseram que ela disse muitas besteiras que nunca falou (quem fala isso, para variar, nunca apresenta fatos, provas, somente se ancora nos boatos...”ouvi dizer que...” “falaram que...”)
Mas esta pérola de “processo” foi realmente, o fim da picada!

Porque, ele não checou as informações antes de repetir as fofocas?
Poderia exercer meu direito de defesa e faze-lo provar suas afirmações, e na falta delas, exigir indenização por danos morais. Não sei se vale a pena...
“Mas evita os falatórios profanos porque produzirão maior impiedade.”
O fato: não há nem nunca houve tal processo, aliás, não respondo a nenhum tipo de processo judicial criminal ou cível! De onde ele tirou isso? Não sei...
Mas serve de lição a cada um de nós. Manejar bem as palavras da verdade...
Pois quem serve a mentira, quem usa da mentira não é digno de entrar na Sala do Trono, e ser chamado amigo de Deus.

Como último tópico, quero pedir aos irmãos que estejam intercedendo por nossas vidas neste processo de transição.
Não podemos mais retirar livros na Editora até o fim do ano.
O que fez com nossa renda diminuísse e algumas contas se represassem. Precisamos de mais joelhos dobrados a nosso favor, de mais mãos estendidas a somar, edificar, interceder, prover, abençoar.

No momento, posso fazer minhas as palavras de Paulo – “Abatido, mas não derrotado”. Lembrem-se de nós em suas súplicas!
A verdade foi dita! A verdade Liberta! A verdade trás vida!
Pague o preço! Honre a verdade, sempre. E Deus te honrará.
Não entre os homens, mas terá grande prestígio nos céus!

Que o Pai levante mais valentes desta Geração João Batista – que tem compromisso com a verdade, que nutrem amor na humildade, que pregam para as pedras, que ousam sair dos Templos, e rumar ao deserto, para ajudar os perdidos acharem o caminho.
Sozinhos...mas fazendo parte do mesmo exército!
Sem fama, mas por boa fama.
Como enganadores, porém verdadeiros.
Como desconhecidos (entre homens), porém bem conhecidos (no mundo espiritual)
Como morrendo...porém vivemos!
Como castigados...porém não mortos!
Pobres, mas enriquecendo a muitos...
Nada tendo, mas possuindo tudo!

Ainda há vozes que clamam neste Deserto...e preparam a volta de nosso Senhor, Jesus Cristo! Faça parte deste coro!
Na Unidade da Cruz
Daniel Mastral
Ministério Guerreiros da Luz